quarta-feira, 11 de julho de 2012

O Cânon Cristão


Don Closson

Os Pais da Igreja Primitiva

Alguns cristãos ficam inquietos com o fato de que em parte alguma Deus lista os sessenta e seis livros que devem ser incluídos na Bíblia. Muitos crentes têm no máximo uma noção vaga de como a igreja chegou ao que chamamos de Cânon da Escritura. Mesmo após aprenderem mais, alguns crentes ficam desconfortados com o processo pelo qual o Cânon do Novo Testamento foi estabelecido. Para muitos, foi o que parece ser um processo casual que levou muito tempo.

Além disso, quer falando com uma Testemunha de Jeová, um teólogo liberal, ou um new ager,* os cristãos são mais propensos a correr para questões a respeito da extensão, suficiência e exatidão da Bíblia como a Palavra de Deus.

Neste ensaio, portanto, consideraremos o desenvolvimento da doutrina das Escrituras na Era da Igreja. Como a igreja decidiu quanto os livros para inclusão no Novo Testamento? Esta discussão incluirá tanto como o Cânon foi estabelecido quanto as diversas formas como os teólogos têm visto a Bíblia desde que o Cânon foi estabelecido.

O período imediatamente seguinte à morte dos Apóstolos é conhecido como período dos Pais da Igreja. Muitos destes homens andaram com os Apóstolos e foram ensinados diretamente por eles. Policarpo e Pápias, por exemplo, são considerados discípulos do Apóstolo João. A autoridade doutrinária durante este período se apoiava em duas fontes, o Antigo Testamento (AT) e a noção de sucessão apostólica, podendo-se traçar uma associação direta a um dos Apóstolos, e assim a Cristo. Embora o Cânon do Novo Testamento (NT) estivesse escrito, não era visto como um corpo separado de livros equivalente ao AT. Seis líderes eclesiásticos são comumente referidos: Barnabé, Hermas, Clemente de Roma, Policarpo, Pápias e Inácio (Berkhof, The History of Christian Doctrines, 37). Embora estes homens carecessem da sofisticação técnica dos teólogos de hoje, sua correspondência confirma os ensinos dos Apóstolos e fornece um elo doutrinário com o próprio Cânon do NT. O Cristianismo era até então um movimento relativamente pequeno. Esses Pais da Igreja, geralmente anciãos e bispos da Igreja primitiva, foram ocupados pelos aspectos práticos da vida cristã entre os novos convertidos. Portanto, quando as Testemunhas de Jeová argumentam que a igreja primitiva não tinha uma teologia técnica a respeito da Trindade, elas estão basicamente corretas. Não havia nem tempo nem necessidade de enfocar o assunto. Por outro lado, esses homens criam claramente que Jesus era Deus assim como era o Espírito Santo, mas eles ainda tinham de esclarecer por escrito os problemas que poderiam ocorrer quando tentavam explicar esta verdade.

Os Pais da Igreja primitiva não tinham dúvidas sobre a autoridade do AT, muitas vezes prefaciando suas citações com: “Pois assim diz Deus”, e outras observações. Em conseqüência, eles tendiam a ser mais moralistas e até mesmo legalistas sobre alguns assuntos. Porque o Cânon do NT ainda não estava estabelecido, eles respeitavam e citavam obras que em geral desapareceram da tradição cristã. Os livros de Hermas, Barnabé, Didaquê, e 1 e 2 Clemente foram todos altamente considerados (Hannah, Lecture Notes for the History of Doctrine, 2.2). Como escreve Berkhof a respeito destes líderes da Igreja primitiva, “para eles o Cristianismo não era antes de tudo um conhecimento a ser adquirido, mas o princípio de uma nova obediência a Deus” (Berkhof, History of the Christian Church, 39).

Embora estes Pais da Igreja primitiva possam parecer um tanto mal preparados para transmitir todas as implicações sutis da fé cristã às gerações vindouras, eles formam um elo doutrinário com os Apóstolos (e, assim, com nosso Senhor Jesus Cristo), bem como um testemunho do crescente compromisso com o Cânon da Escritura que se tornaria o NT. Como disse Clemente de Roma no primeiro século: “Examinai atentamente as Escrituras, que são as verdadeiras expressões do Espírito Santo” (Geisler, Decide For Yourself, 11).

Os Apologetas

Após os Pais da Igreja primitiva vem a era dos Apologetas e dos Teólogos, grosso modo incluindo os séculos dois, três e quatro. É durante este período que a Igreja dá os passos iniciais no sentido de estabelecer uma “regra de fé”, ou Cânon.

Durante este período, tanto forças internas como externas levaram a igreja a começar a sistematizar tanto suas doutrinas como sua visão a respeito da revelação. Muito da sistematização surgiu como uma defesa contra as heresias que desafiavam a fé dos Apóstolos. O ebionismo humanizava Jesus e rejeitava os escritos de Paulo, resultando em uma fé mais judaica do que cristã. O gnosticismo tentava combinar teosofia oriental, filosofia helenística e Cristianismo numa nova religião que via a criação física como má e Cristo como um ser celestial com conhecimento secreto para nos ensinar. Frequentemente retratava o Deus do AT como inferior ao Deus do NT. Márcion e seu movimento também separavam o Deus do Antigo e do Novo Testamento, aceitando Paulo e Lucas como os únicos escritores que realmente compreenderam o Evangelho de Cristo (Berkhof, History of the Christian Doctrine, 54). Montano, respondendo aos gnósticos, acabou alegando que ele e duas mulheres eram novos profetas, oferecendo a mais elevada e mais exata revelação de Deus. Embora fossem basicamente ortodoxos, eles exaltavam o martírio e um ascetismo legalista que levou à sua rejeição pela Igreja.

Embora o termo cânon só fosse usado em referência aos textos do NT no século quarto por Atanásio, houve tentativas anteriores de alistar os livros aceitáveis. O Cânon Muratoriano alistava todos os livros da Bíblia, exceto 1 João, 1 e 2 Pedro, Hebreus e Tiago por volta de 180 a.D. (Hannah, Notas, 2.5). Ireneu, como bispo de Lyon, menciona todos os livros, exceto Judas, 2 Pedro, Tiago, Filemôm, 2 e 3 João, e Apocalipse. A Versão Siríaca do Cânon, do terceiro século, exclui Revelação.

Deve-se notar que, embora estes líderes da Igreja primitiva diferissem sobre quais livros deveriam ser incluídos no Cânon, eles estavam bem seguros de que os livros foram inspirados por Deus. Ireneu, em sua obra Contra as Heresias, argumenta que “as Escrituras são de fato perfeitas, visto que foram faladas pela Palavra de Deus [Cristo] e Seu Espírito” (Geisler, Decide For Yourself, 12). Por volta do século quarto, muitos livros anteriormente tidos em alta consideração começaram a desparecer de uso e os escritos apócrifos foram vistos como menos do que inspirados.

Foi durante o século quarto que tentativas concentradas foram feitas tanto no Oriente como no Ocidente para estabelecer a coleção autoritativa do Cânon. Em 365, Atanásio de Alexandria alistou os vinte e sete livros completos do Novo Testamento, que ele considerava como a “única fonte de salvação e do ensino autêntico da religião do Evangelho” (Hannah, Notes, 2.6). Enquanto Atanásio se distingue na Igreja Oriental, Jerônimo é sua contraparte no Ocidente. Jerônimo escreveu uma carta a Paulino, bispo de Nola em 394, alistando apenas 39 livros do AT e nossos atuais 27 do NT. Foi em 382 que o bispo Dâmaso fez Jerônimo trabalhar em um texto latino para padronizar a Escritura. A Vulgata que resultou foi usada em todo o mundo cristão. Os sínodos de Cartago em 397 e 418 confirmaram nossos atuais vinte e sete livros do NT.

Os critérios usados para determinar a canonicidade dos livros incluíam o testemunho interno do Espírito Santo em geral, e especificamente a origem ou sanção apostólica, o uso pela Igreja, o conteúdo intrínseco, o efeito moral e espiritual, e a atitude da igreja primitiva.

A Igreja Medieval e Reformada

No século quarto, Agostinho declarou sua crença na inspiração verbal e plenária do texto do NT, assim como o fez Justino Mártir no segundo. Isto queria dizer que cada parte da Escritura, até as palavras individuais, foi escolhida por Deus para que fosse escrita pelos escritores humanos. Mas, mesmo assim, a questão do que deveria ser incluído no Cânon não estava inteiramente resolvida. Agostinho incluía o Livro de Sabedoria como parte do Cânon, e defendia que a Septuaginta ou texto grego do AT era inspirado, não o original hebraico. Os Pais da Igreja estavam certos de que as Escrituras eram inspiradas, mas ainda não estavam de acordo quanto a quais textos deveriam ser incluídos.

Até os séculos sétimo e oitavo, havia líderes eclesiásticos que acrescentavam ou subtraíam da lista de textos. Gregório, o Grande, acrescentou Tobias e Sabedoria, e mencionou 15 epístolas paulinas, e não 14. João de Damasco, o primeiro teólogo cristão que tentou elaborar uma teologia sistemática completa, rejeitava os apócrifos do AT, mas acrescentava a Constituição Apostólica e 1 e 2 Clemente ao NT. Certo historiador nota que “as coisas não haviam avançado no final do século quatorze além de como estavam no final do quarto” (Hannah, Notes, 3.3.). Este mesmo historiador observa que, apesar de que ficaríamos horrorizados com tal situação hoje, o Catolicismo da época se apoiava muito mais na autoridade eclesiástica e na tradição do que em um Cânon autoritativo. Assim, o Catolicismo romano não achava que a questão fosse crítica.

O problema da autoridade canônica finalmente é tratado dentro da batalha maior entre o Catolicismo Romano e a Reforma Protestante. Em 1545, o Concílio de Trento fora convocado pela Igreja Católica como uma resposta à heresia protestante. Como de costume, a posição católica se apoiava na autoridade da própria hierarquia eclesiástica. Ela propôs que todos os livros presentes na Vulgata de Jerônimo eram de igual valor canônico (ainda que o próprio Jerônimo separasse os Apócrifos do restante) e que a Vulgata se tornaria o texto oficial da Igreja. O concílio então estabeleceu as Escrituras como equivalentes à autoridade da tradição.

Os reformadores também foram forçados a enfrentar a questão do Cânon. Ao invés da autoridade da Igreja, Lutero e os reformadores enfocaram o testemunho interno do Espírito Santo. Lutero estava incomodado com quatro livros: Judas, Tiago, Hebreus e Apocalipse, e embora os colocasse em uma posição secundária em relação ao restante, não os excluiu. João Calvino também argumentou em favor do testemunho do Espírito (Hannah, Notes, 3.7). Em outras palavras, é o próprio Deus, por meio do Espírito Santo, quem assegura a transmissão do texto através dos tempos, não os esforços humanos da Igreja Católica ou de qualquer outro grupo. Calvino apoia a autoridade da Escritura no testemunho do Espírito e da consciência dos fiéis. Ele escreveu em suas Institutas:

Portanto, seja tido por estabelecido que aqueles que são interiormente ensinados pelo Espírito Santo concordam implicitamente com a Escritura; que a Escritura, trazendo sua própria evidência juntamente consigo, não se digna a submeter-se a provas e argumentos, mas deve a plena convicção com que devemos recebê-la ao testemunho do Espírito. Iluminados por ele, não cremos mais, nem pelo nosso próprio juízo ou de outros, que as Escrituras são de Deus; mas, de um modo superior ao juízo humano, sentimo-nos perfeitamente seguros, tanto como se contemplássemos a imagem divina visivelmente impressa nela, de que ela veio a nós, pela instrumentalidade de homens, da própria boca de Deus.

Ele prossegue dizendo: “Não buscamos provas ou probabilidades sobre as quais apoiar o nosso juízo, mas sujeitamos o nosso intelecto e juízo a ela como transcendente demais para avaliarmos”.

Visões Modernas

Embora a igreja primitiva, até a Reforma, ainda não estivesse unida quanto a quais livros pertenciam ao Cânon, eles estavam certos de que os livros foram inspirados por Deus e continham a mensagem do Evangelho que Ele desejara comunicar a um mundo corrompido. Após a Reforma, havia ampla concordância sobre os livros do Cânon, mas agora a questão era: Será que foram inspirados? Foram soprados por Deus, como Paulo declarou em 2 Timóteo 3:16?

O que levou a esta nova controvérsia? Uma grande mudança começou a acontecer na maneira como os estudiosos pensavam a respeito da natureza do universo, em Deus, e na relação do homem com ambos. O pensamento no mundo pós-Reforma começou a mudar de uma visão de mundo teísta e cristã para uma visão panteísta, ou naturalista. Na medida em que homens como Galileu e Francis Bacon começaram a lançar os fundamentos da ciência moderna, seu sucesso levou outros a aplicarem sua metodologia empírica para responder a questões filosóficas e teológicas.

René Descartes (1596-1650), embora crente, começou sua busca pelo conhecimento a partir de uma posição de dúvida, assumindo apenas que ele existe porque é capaz de fazer essa pergunta. Embora acabe afirmando Deus, ele só pode fazer isto assumindo a existência de Deus, não por meio de uma descoberta racional (Hannah, Notes, 4.2). Outros que se sucederam desenvolveram seu sistema e chegaram a diferentes conclusões. Spinoza (1633-77) chegou ao panteísmo – a crença de que tudo é deus – e Liebnitz (1646-1716) concluiu que é impossível alcançar conhecimento religioso a partir de um estudo da história.

Thomas Hobbes (1588-1679) deu outro passo no sentido contrário à noção de verdade revelada. Ele tentou construir uma filosofia usando apenas a razão e a percepção dos sentidos; rejeitou a idéia de que Deus poderia ter impresso na mente humana o conhecimento de Si mesmo. Outro grande passo foi dado por Immanuel Kant (1724-1804). Tentando proteger o pensamento cristão dos ataques da ciência e da razão, ele separou o conhecimento de Deus, ou espírito, do conhecimento do mundo fenomenal. O primeiro era incognoscível, o segundo, cognoscível. O Cristianismo foi reduzido a um conjunto de práticas morais, cuja fonte era incognoscível para a humanidade.

O século 19 trouxe consigo o fruto da separação feita por Kant entre a verdade e a teologia. Os teólogos alemães desenvolveram o fundamento de Kant, resultando em que o homem tornou-se a fonte do significado e Deus passou para a obscuridade. Frederick Schleiermacher (1768-1834) substituiu a revelação pelo sentimento religioso, e a salvação pela graça pela auto-análise. As Escrituras têm autoridade sobre nós apenas se temos um sentimento religioso sobre elas primeiro. A fé que leva a este sentimento religioso pode vir de uma fonte completamente independente das Escrituras.

David Strauss (1808-74) rompeu completamente com a antiga e elevada visão da Escritura. Ele afirma uma visão de mundo naturalista, negando a realidade de uma dimensão sobrenatural. Em seu livro, Leben Jesu (“A Vida de Jesus”), ele nega completamente todos os eventos sobrenaturais tradicionalmente associados a Jesus e Seus apóstolos, e chama a Ressurreição de Cristo de “nada mais do que um mito” (Hannah, Notes, 4.5). Strauss prossegue alegando que, se Jesus tivesse realmente falado acerca de Si mesmo tal como nos registros do NT, Ele devia estar fora de Si. Por fim, Strauss argumenta que a história que temos de Cristo é uma fabricação construída pelos discípulos, que acrescentaram à vida de Cristo o que eles precisavam para que Ele se tornasse o Messias. A obra de Strauss seria o fundamento de inúmeros ataques contra a exatidão e autenticidade dos escritores do NT, e da tentativa contínua, ainda hoje, de demitologizar o texto e encontrar o assim chamado “verdadeiro Jesus da história”.

E Agora?

Quando examinamos a história reveladora de como o Cânon das Escrituras cristãs foi formado e então interpretado, podemos obter uma imagem razoavelmente precisa das mudanças que aconteceram no pensamento da civilização ocidental. Há dois mil anos, homens andaram com Cristo e experimentaram a Sua divindade em primeira mão. Deus, através do Espírito Santo, levou muitos desses homens a compor um relato inspirado acerca das suas experiências que revelasse às gerações seguintes o que Deus havia feito para salvar um mundo corrompido. Este texto, juntamente com a noção de sucessão apostólica, foi aceito como autoritativo pela população cristã emergente, e eventualmente viria a dominar grande parte do pensamento ocidental. No século dezesseis, a Reforma rejeitou o papel da tradição, principalmente da Igreja Católica Romana, quando esta havia começado a suplantar a autoridade da Escritura. Mais tarde, o Iluminismo começou o processo de remover a possibilidade de revelação, elevando a razão do homem e limitando o nosso conhecimento ao que a ciência poderia alcançar. Este foi o nascimento do Modernismo, tentando responder a todas as questões da vida sem Deus.

As guerras e horrores do século vinte esmagaram a confiança de muitos pensadores na capacidade humana de implementar uma mente científica desinteressada, neutra, aos nossos problemas, e na sua capacidade de determinar a verdade. Em consequência, muitos rejeitaram o modernismo e a mente científica e abraçaram a posição pós-modernista, que nega a capacidade de qualquer pessoa ser um coletor neutro da verdade, o que poderia ser verdadeiro para todos, em toda parte. Isto nos deixou com a experiência individual e a verdade pessoal. O que, na verdade, significa que a verdade não existe mais. O que isto significa para o teólogo que aceitou as conclusões do pensamento pós-moderno? Certo teólogo escreve: “No presente, contudo, não há um acordo geral nem mesmo quanto ao que é teologia, muito menos quanto a como resolver a tarefa da sistemática ... Estamos, em grande parte, incertos até quanto a quais sejam as opções” (Robert H. King, Christian Theology: An Introduction to Its Traditions and Tasks, 1-2).

Este mesmo teólogo argumenta que a teologia cristã não pode mais se apoiar na metafísica ou na história. Em outras palavras, nem a tentativa do homem de explicar as causas ou a natureza da realidade, nem o registro histórico de quaisquer textos, inclusive a Bíblia, podem nos dar um fundamento seguro para fazermos teologia. Temos a situação notável de teólogos modernos tentando fazer teologia sem qualquer conhecimento de Deus e de Seus tratos com a Sua criação. Não é surpreendente que os teólogos modernos estejam vendo Hare Krishna e Zen Budismo, juntamente com outras tradições orientais, como possibilidades para a integração com o pensamento cristão ou ao menos com a ética cristã. Estas tradições não estão enraizadas em eventos históricos e geralmente negam qualquer base no pensamento racional, inclusive ao ponto de questionar a realidade do eu (King, Christian Theology, 27).

Uma vez que as pessoas se recusem a aceitar a reivindicação de inspiração que a Bíblia faz para si mesma, elas ficam com um conjunto de ética sem um fundamento. A história nos mostrou que raramente leva mais de uma geração para esse tipo de religião perder sua importância dentro de uma cultura. Como então podemos saber que o Cristianismo é verdadeiro? William Lane Craig, em seu livro Reasonable Faith, define um ponto importante. Como crentes, sabemos que as Escrituras são inspiradas, e que a mensagem do Evangelho é verdadeira, pelo testemunho interno do Espírito Santo. Mostramos que ela é a verdade para os incrédulos demonstrando que ela é sistematicamente coerente. Tornamos a crença possível usando tanto a evidência histórica como ferramentas filosóficas. Contudo, em última análise, é o Espírito Santo que esmorece os corações e chama os homens e mulheres a crerem no Deus da Bíblia.

* De New Age, relativo ao movimento da Nova Era.

Fonte: Probe Ministries (www.probe.org)
Tradução: Rodrigo Reis de Faria

Um comentário:

  1. ...Deus te abençoe Rodrigo, é o irmão Fábio de Guaratá!!!
    Baruc Hashem Adonai......

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