Patrick
Zukeran
Entendendo a Arqueologia
O Cristianismo é uma fé
histórica baseada em eventos reais registrados na Bíblia. A arqueologia tem,
portanto, representado um papel fundamental em estudos bíblicos e na apologética
cristã em diversos aspectos.
Primeiro, a arqueologia tem
confirmado a precisão histórica da Bíblia. Ela tem confirmado muitos locais
antigos, civilizações e personagens bíblicos cuja existência era questionada
pelo mundo acadêmico e muitas vezes descartados como mitos. A arqueologia
bíblica tem silenciado muitos críticos na medida em que novas descobertas têm
apoiado os fatos da Bíblia.
Segundo, a arqueologia nos ajuda
a aperfeiçoar o nosso entendimento da Bíblia. Embora não tenhamos os escritos
originais dos autores, milhares de manuscritos antigos afirmam que temos uma
transmissão exata dos textos originais.(1) A arqueologia também pode nos ajudar
a entender mais precisamente as nuances e usos das palavras bíblicas tal como
eram empregadas em seu tempo.
Terceiro, a arqueologia ajuda a
ilustrar e explicar passagens bíblicas. Os eventos da Bíblia ocorreram em
determinado momento, em uma cultura particular, influenciados por uma estrutura
política e social particular. A arqueologia nos dá luzes nestas áreas. A
arqueologia também ajuda a complementar temas não abordados na Bíblia. Muito do
que sabemos acerca das religiões pagãs e do período intertestamentário vem da
pesquisa arqueológica.
Enquanto conduzimos este estudo,
devemos ter em mente os limites da arqueologia. Primeiro, ela não prova a
inspiração divina da Bíblia. Ela só pode confirmar a exatidão dos eventos.
Segundo, ao contrário dos outros campos da ciência, a arqueologia não pode
recriar o processo em estudo. Os arqueólogos devem estudar e interpretar a
evidência deixada para trás. Todas as conclusões devem admitir uma revisão e
reinterpretação baseada em novas descobertas. Terceiro, como a evidência
arqueológica é compreendida depende dos pressupostos e da visão de mundo do
intérprete. É importante entender que muitos pesquisadores são céticos da
Bíblia e hostis à sua visão de mundo.
Quarto, milhares de arquivos têm
sido descobertos, mas uma quantidade enorme de material tem se perdido. Por
exemplo, a biblioteca de Alexandria possuía mais de um milhão de volumes, mas
todos se perderam em um incêndio no século sétimo.
Quinto, apenas uma fração dos
sítios arqueológicos acessíveis têm sido inspecionados, e apenas uma fração de
sítios inspecionados têm sido escavados. Na verdade, estima-se que menos de dois
por cento dos sítios inspecionados têm sido explorados. Uma vez que comece a
exploração, apenas uma fração de um sítio de escavação é realmente examinado, e
apenas uma pequena parte do que é examinado é publicado. Por exemplo, as
fotografias dos Rolos do Mar Morto foram retidas ao público durante quarenta
anos após terem sido descobertos.
É importante entender que as
Escrituras continuam sendo a fonte primária de autoridade. Não devemos elevar a
arqueologia ao ponto de que ela se torne o juiz para a validade da Escritura.
Randall Price declara: “Existem casos de fato em que a informação necessária
para resolver uma questão histórica ou cronológica falta tanto à arqueologia
quanto à Bíblia, mas é injustificável assumir que a evidência material
recolhida do conteúdo mais limitado das escavações arqueológicas possa ser
usada para disputar a evidência literária do conteúdo mais completo das
escrituras canônicas”.(2) A Bíblia tem provado ser uma fonte precisa e
confiável da história.
O famoso arqueólogo Nelson
Glueck escreve: “O fato é que, contudo, pode-se dizer clara e categoricamente
que nenhuma descoberta arqueológica jamais pôs em dúvida uma única referência
bíblica. Grande número de descobertas arqueológicas já foram realizadas que
confirmam com clareza ou detalhes históricos exatos as declarações da
Bíblia”.(3)
A Descoberta dos Hititas
Os hititas representaram um
papel proeminente na história do Antigo Testamento. Eles interagiram com
personagens bíblicos desde Abraão até Salomão. São mencionados em Gênesis 15:20
como um povo que habitava a terra de Canaã. 1 Reis 10:29 registra que eles
compravam carruagens e cavalos do rei Salomão. O hitita mais proeminente é
Urias, marido de Bate-Seba. Os hititas foram uma força considerável no Oriente
Médio desde 1750 a.C. até 1200 a.C. Até o fim do século 19, nada se sabia a
respeito dos hititas fora da Bíblia, e muitos críticos alegavam que eles eram
uma invenção dos autores bíblicos.
Em 1876 uma descoberta dramática
mudou esta percepção. Um estudioso britânico chamado A. H. Sayce encontrou
inscrições gravadas em rochas na Turquia. Ele suspeitou que pudessem ser
evidência da nação hitita. Dez anos depois, mais tábuas de argila foram
encontradas na Turquia, em um lugar chamado Boghaz-koy. O especialista alemão
em escrita cuneiforme, Hugo Winckler, investigou as tábuas e começou a sua
própria expedição no sítio em 1906.
As escavações de Winckler
revelaram cinco templos, uma cidadela fortificada e diversas esculturas
maciças. Em uma despensa, ele encontrou mais de dez mil tábuas de pedra. Um dos
documentos provou ser um registro de um acordo entre Ramessés II e o rei
hitita. Outras tábuas mostravam que Boghaz-koy era a capital do reino hitita.
Seu nome original era Hattusha e a cidade abrangia uma área de 300 acres. A nação
hitita havia sido descoberta!
Menos de uma década após o
achado de Winckler, o estudioso tcheco Bedrich Hronzny provou que a língua
hitita é um antigo “parente” das línguas indo-européias – grego, latim,
francês, alemão e inglês. A língua hitita agora possui um lugar central no
estudo da história das línguas indo-européias.
A descoberta também confirmou
outros fatos bíblicos. Cinco templos foram encontrados contendo muitas tábuas
com detalhes dos ritos e cerimônias que os sacerdotes realizavam. Essas cerimônias
descreviam ritos para purificação do pecado e purificação de um novo templo. As
instruções provavam ser bem elaboradas e prolongadas. Os críticos outrora
criticavam as leis e instruções presentes nos livros de Levítico e Deuteronômio
como complicadas demais para o tempo em que foram escritos (1400 a.C.). Os
textos de Boghaz-koy, juntamente com outros de sítios egípcios e um sítio junto
ao Eufrates chamado Emar, têm provado que as cerimônias descritas no Pentateuco
judaico são consistentes com as cerimônias das culturas deste período de tempo.
O Império Hitita fazia tratados
com civilizações que conquistava. Duas dúzias desses tratados já foram
traduzidos e fornecem um melhor entendimento dos tratados do Antigo Testamento.
A descoberta do Império Hitita em Boghaz-koy tem melhorado significativamente o
nosso entendimento acerca do período patriarcal. Dr. Fred Wright resume a
importância deste achado com respeito à historicidade bíblica.
Ora, a
imagem bíblica acerca deste povo se encaixa perfeitamente com o que sabemos a
respeito da nação hitita a partir dos monumentos. Como um império, eles nunca
conquistaram a terra de Canaã propriamente, embora as tribos hititas locais se
estabelecessem ali uma data antiga. Nada do que foi descoberto pelos
escavadores em qualquer aspecto tem desacreditado o relato bíblico. A exatidão
da Escritura uma vez mais tem sido comprovada pelo arqueólogo.(4)
A descoberta dos hititas provou
ser um dos grandes achados arqueológicos de todos os tempos. Ajudou a confirmar
a narrativa bíblica e teve um grande impacto sobre o estudo arqueológico do
Oriente Médio. Por causa dela, chegamos a um maior entendimento da história da
nossa língua, bem como das práticas políticas, sociais e religiosas do antigo
Oriente Médio.
Sodoma e Gomorra
A história de Sodoma e Gomorra
tem sido considerada uma lenda. Os críticos assumem que ela foi criada para
comunicar princípios morais. Contudo, por toda a Bíblia esta história é tratada
como um evento histórico. Os profetas do Antigo Testamento se referem à destruição
de Sodoma em diversas ocasiões (Dt 29:23; Is 13:19; Jr 49:18), e essas cidades
representam um papel fundamental nos ensinos de Jesus e dos Apóstolos (Mt
10:15; 2 Pe 2:6 e Judas 7). O que a arqueologia tem descoberto para estabelecer
a existência dessas cidades?
Os arqueólogos têm pesquisado a
região do Mar Morto durante muitos anos em busca de Sodoma e Gomorra. Gênesis
14:3 dá a sua localização como sendo no Vale de Sidim, conhecido como Mar
Salgado, outro nome para o Mar Morto. Junto a cinco desses wadis, antigas
cidades foram descobertas. A mais setentrional é chamada Bab edh-Drha. Em 1924,
o famoso arqueólogo Dr. William Albright escavou este sítio, procurando Sodoma
e Gomorra. Ele descobriu que se tratava de uma cidade fortemente guarnecida. Embora
relacionasse esta cidade com a das “Cidades das Planícies” bíblicas, ele não
pode encontrar evidências conclusivas para justificar esta suposição.
Mais escavações foram feitas em
1965, 1967 e 1973. Os arqueólogos descobriram uma muralha de 23 polegadas de
espessura em torno da cidade, juntamente com inúmeras casas e um grande templo.
Do lado de fora da cidade havia imensos sítios tumulares onde milhares de
esqueletos foram desenterrados. Isto revelou que a cidade era bem populosa
durante o começo da Era do Bronze, em torno do tempo em que Abraão teria
vivido.
Mais intrigante era a evidência
de que um imenso incêndio havia destruído a cidade. Esta jazia soterrada sob
uma camada de cinzas com vários pés de espessura. Um cemitério de um quilômetro
do lado de fora da cidade continha restos carbonizados de telhas, pilares e
tijolos avermelhados pelo fogo.
Dr. Bryant Wood, ao descrever
esses cemitérios, disse que um fogo começou nos telhados dessas construções.
Eventualmente, o teto em chamas desmoronou para o interior e espalhou-se pela
construção. Este era o caso em todas as casas que eles escavaram. Uma
destruição pelo fogo tão imensa se igualaria ao relato bíblico de que a cidade
fora destruída por fogo que choveu desde o céu. Wood declara: “A evidência sugeriria
que este sítio de Bab edh-Drha é a cidade bíblica de Sodoma”.(5)
Cinco cidades da planície são
mencionadas em Gênesis 14: Sodoma, Gomorra, Admá, Zoar e Zeboim. Vestígios
destas outras quatro cidades também são encontrados junto ao Mar Morto. Seguindo
um caminho em direção ao sul desde Bab edh-Drha, há uma cidade chamada Numeria.
Continuando para o sul, está a cidade chamada es-Safi. Mais para o sul estão as
antigas cidades de Feifa e Khanazir. Estudos nestas cidades revelaram que elas
haviam sido abandonadas ao mesmo tempo, por volta de 2450-2350 a.C. Muitos
arqueólogos acreditam que, se Bab edh-Drha é Sodoma, Numeria é Gomorra, e
es-Safi é Zoar.
O que fascinou os arqueólogos é
que estas cidades estavam cobertas pela mesma cinza que Bab edh-Drha. Numeria,
que se acredita ser Gomorra, tinha sete pés de cinza em alguns lugares. Em cada
uma das cidades destruídas, depósitos de cinza transformaram o solo em um
carvão vegetal esponjoso, tornando impossível a reconstrução. De acordo com a
Bíblia, quatro das cinco cidades foram destruídas, permitindo que Ló fugisse
para Zoar. Zoar não foi destruída pelo fogo, mas foi abandonada durante este
período.
Embora os arqueólogos ainda
estejam disputando estes achados, esta é uma descoberta sobre a qual ouviremos
mais nos próximos anos.
As Muralhas de Jericó
De acordo com a Bíblia, a
conquista de Jericó aconteceu aproximadamente em 1440 a.C. A natureza
miraculosa da conquista tem feito alguns estudiosos descartarem a história como
folclore. A arqueologia dá apoio ao relato bíblico? Ao longo do século passado,
quatro proeminentes arqueólogos têm escavado o sítio: Carl Watzinger de 1907 a
1909, John Garstang na década de 1930, Kathleen Kenyon de 1952 a 1958, e
atualmente Bryant Wood. O resultado do seu trabalho tem sido notável.
Primeiro, eles descobriram que
Jericó possui um impressionante sistema de fortificações. Cercando a cidade
havia uma muralha de retenção de quinze pés de altura. No seu topo havia uma
muralha de tijolos de oito pés, fortalecida por detrás por uma trincheira de
terra. Estruturas domésticas foram encontradas por trás desta primeira muralha.
Outra muralha de tijolos encerrava o restante da cidade. As estruturas
domésticas encontradas entre as duas muralhas é um fato consistente com a
descrição de Josué sobre os alojamentos de Raabe (Josué 2:15). Os arqueólogos
também descobriram que em uma parte da cidade havia grandes pilhas de tijolos
na base tanto da muralha interior como da exterior, indicando um súbito colapso
das fortificações. Os estudiosos entendem que um terremoto, o qual pode também
explicar o represamento do Jordão no relato bíblico, provocou este colapso. Os
tijolos desmoronados formavam uma rampa pela qual um invasor poderia facilmente
entrar na cidade (Josué 6:20).
Acerca desta surpreendente
descoberta, Garstang declara: “Quanto ao fato principal, então, não resta
dúvida de que as muralhas caíram para fora tão completamente que os atacantes
seriam capazes de escalar sobre as ruínas da cidade”.(6) Isto é notável porque,
quando atacadas, as muralhas da cidade caem para dentro, não para fora.
Uma grossa camada de fuligem
indica que a cidade foi destruída pelo fogo tal como descrito em Josué 6:24.
Kenyon descreve isto da seguinte maneira: “A destruição foi completa. Muralhas
e pavimentos foram enegrecidos ou avermelhados pelo fogo e todas as salas se
encheram de tijolos caídos”.(7) Os arqueólogos também descobriram grandes
quantidades de grãos no sítio. Isto é mais uma vez consistente com o relato
bíblico de que a cidade foi capturada rapidamente. Se tivesse caído em
consequência de um cerco, os grãos teriam sido consumidos. De acordo com Josué
6:17, os israelitas foram proibidos de saquear a cidade, mas tiveram de
destruí-la totalmente.
Embora os arqueólogos estivessem
de acordo em que Jericó foi violentamente destruída, eles discordavam quanto à
data da conquista. Garstang defendia a data bíblica de 1400 a.C., enquanto
Watzinger e Kenyon acreditavam que a destruição ocorrera em 1550 a.C. Em outras
palavras, se esta última data é exata, Josué chegou a uma Jericó anteriormente
destruída. Esta data mais antiga apresentaria um sério desafio para a
historicidade do Antigo Testamento.
Dr. Bryant Wood, que atualmente
está escavando o sítio, descobriu que a data antiga de Kenyon baseava-se em
suposições falhas sobre a cerâmica encontrada no sítio. Sua data mais recente
também está baseada na descoberta de amuletos egípcios nas tumbas ao norte de
Jericó. Inscritos sob esses amuletos estão os nomes de faraós egípcios, datando
de 1500 a 1386 a.C., demonstrando que o cemitério estava em uso até o fim da
Era do Bronze (1550 a 1400 a.C.). Finalmente, um pedaço de carvão vegetal
encontrado nos escombros foi datado pelo carbono 14 como sendo de 1410 a.C. A
evidência leva Wood à seguinte conclusão: “A cerâmica, considerações
estratigráficas, dados de camafeus e uma datação pelo carbono 14, tudo aponta
para uma destruição da cidade por volta do fim da Era do Bronze, cerca de 1400
a.C.”.(8)
Assim, a atual evidência
arqueológica apoia o relato da Bíblia acerca de quando e como Jericó caiu.
A Casa de Davi
Um dos personagens mais amados
da Bíblia é o rei Davi. A Escritura afirma que ele era um homem segundo o
coração do próprio Deus. Ele é reverenciado como o maior de todos os reis
israelitas e o concerto messiânico é estabelecido através da sua linhagem.
Apesar do seu papel fundamental na história de Israel, até recentemente nenhuma
evidência fora da Bíblia atestava a sua existência. Por esta razão, os críticos
questionavam a existência de um rei Davi.
No verão de 1993, um arqueólogo
fez o que foi rotulado como uma descoberta assombrosa e fenomenal. Dr. Avraham
Biran e sua equipe estavam escavando um sítio chamado Tell Dan, localizado ao
norte da Galiléia, aos pés do Monte Hermon. A evidência indica que este é o
local da terra de Dã.
A equipe havia descoberto uma
impressionante praça real. Enquanto estavam limpando os escombros, eles
encontraram nas ruínas os restos de uma estela, ou placa de pedra, de basalto
negro, contendo inscrições aramaicas. A estela continha treze linhas de
escritura, mas nenhuma das sentenças era completa. Algumas das linhas continham
apenas três letras, enquanto a mais extensa continha quatorze. As letras que
restavam estavam claramente gravadas e fáceis de se ler. Duas das linhas
incluíam as frases “o rei de Israel” e “casa de Davi”.
Esta é a primeira referência ao
rei Davi encontrada fora da Bíblia. Esta descoberta fez muitos críticos
reconsiderarem sua visão acerca da historicidade do reinado davídico. Cerâmica
encontrada nas vizinhanças, com a construção e o estilo de escrita, levaram Dr.
Biran a argumentar que a estela fora erigida no primeiro quarto de anos do
século nove a.C., cerca de um século após a morte do rei Davi.
A equipe de tradução descobriu
que a inscrição falava da batalha entre os israelitas e os arameus, aos quais a
Bíblia se refere durante este período. Neste achado, um governante dos arameus,
provavelmente Hazael, é vitorioso sobre Israel e Judá. A estela fora erigida
para celebrar a derrota dos dois reis. Em 1994, mais dois fragmentos foram
encontrados com inscrições que se referiam a Jeorão, filho de Acabe, governante
de Israel, e Acazias, que era governante da “casa de Davi” ou Judá. Estes nomes
e fatos correspondem ao relato bíblico fornecido nos capítulos 8 e 9 de 2 Reis.
Dr. Hershel Shanks da Biblical
Archaeological Review declara: “A estela traz à vida o texto bíblico de uma
maneira muito dramática. Ela também nos dá mais confiança na realidade
histórica do texto bíblico”.(9)
O achado confirmou diversos
fatos. Primeiro, o uso do termo “casa de Davi” implica que havia uma dinastia
davídica que governava Israel. Podemos concluir, então, que existiu um rei Davi
histórico. Segundo, os reinos de Judá e Israel eram entidades políticas
proeminentes tal como a Bíblia descreve. Os críticos há muito viam as duas
nações como estados simplesmente insignificantes.
Dr. Bryant Wood resume a
importância desta descoberta do seguinte modo: “Em nosso tempo, a maioria dos
eruditos, arqueólogos e estudiosos da Bíblia teriam uma visão bastante crítica
acerca da exatidão histórica de muitos dos relatos da Bíblia ... Muitos
estudiosos têm dito que nunca houve um Davi ou um Salomão, e agora temos uma
estela que realmente menciona Davi”.(10)
Embora muitos arqueólogos
continuem céticos sobre o registro bíblico, a evidência em favor da exatidão
histórica da Bíblia continua aumentando.
Notas
1. Confira Are the Biblical Documents Reliable? disponível na Web em www.probe.org/docs/bib-docu.html (em breve traduzido).
2.
Randall Price, The Stones Cry Out (Eugene, OR.: Harvest House Publishers,
1997), 46.
3.
Nelson Glueck, Rivers in the Desert, (New York: Farrar, Strous and Cudahy,
1959), 136.
4.
Fred Wright, Highlights of Archaeology in the Bible Lands, (Chicago: Moody
Press, 1955), 94-95.
5.
Price, 118.
6.
John Garstang, The Foundations of Bible History; Joshua, Judges (London:
Constable, 1931), 146.
7.
Kathleen Kenyon and Thomas Holland, Excavations at Jericho Vol. 3: The
Architecture and Stratigraphy of the Tell, (London: BSA), 370.
8.
Bryant Wood, "Did the Israelites Conquer Jericho?" Biblical
Archaeological Review, March/April, 1990, 57.
9.
John Wilford, "Archaeologists say Evidence of House of David Found." Dallas Morning News, 6 August 1993, 1A
10. Price, 173.
Bibliografia
Biblical
Archaeological Review, March/April 1994, "David Found at Dan," 26-39.
Bryce,
Trevor. The Kingdom of the Hittites. Oxford: Clarendon Press, 1998.
Freedman,
Noel and Geoghegan, Jeffrey. "House of David Is There!" Biblical Archaeological
Review. March/April,1995, 78-79.
Garstang,
John. The Foundations of Bible History; Joshua, Judges. London: Constable,
1931.
_______.
The Land of the Hittites. London: Constable and Company, 1910.
Geisler,
Norman. When Skeptics Ask. Wheaton, IL: Victor Books, 1989.
Glueck,
Nelson. Rivers in the Desert. New York: Farrar, Strous and Cudahy, 1959.
Hoerth,
Alfred. Archaeology and the Old Testament. Grand Rapids, MI: Baker Book House,
1998.
Kenyon,
Kathleen and Holland, Thomas. Excavations at Jericho Vol. 3: The Architecture
and Stratigraphy of the Tell. London: BSA 370.
_______.
Digging Up Jericho. New York: Fredrick Praeger Publisher, 1957.
Lemonick,
Michael. "Score One for the Bible." Time Magazine, 5 March 1990, 59.
_______.
"Are the Bible Stories True?" Time Magazine, December 18, 1995,
62-70.
McDowell,
Josh. Evidence That Demands a Verdict. San Bernadino: Here's Life Publishers,
1979.
_______.
More Evidence That Demands a Verdict. San Bernadino: Here's Life Publishers,
1975.
Merril,
Eugene. "The Very Stones Cry Out: A New Witness to an Ancient
Record." Gospel Herald at the Sunday School Times. Fall 1995, 54-55, 59.
Millard,
Alan. Nelson's Illustrated Wonders and Discoveries of the Bible. Nashville:
Thomas Nelson Publishers, 1997.
Price,
Randall. The Stones Cry Out. Eugene, OR.: Harvest House Publishers, 1997.
Wilford,
John. "Archaeologists say Evidence of House of David Found." Dallas
Morning News, 6 August 1993, 1A and 11A.
Wood,
Bryant. "Did the Israelites Conquer Jericho?" Biblical Archaeological
Review, Vol. 16:2, 1990.
Wright,
Fred. Highlights of Archaeology in the Bible Lands. Chicago: Moody Press, 1955.
Yamauchi,
Edwin, The Stones and the Scriptures. Philadelphia: J.B. Lippincott Company,
1972.
Fonte: Probe Ministries International (www.probeministries.org)
Tradução: Rodrigo Reis de Faria
Nenhum comentário:
Postar um comentário