Garry K. Brantley, M.A., M.Div.
A descrição bíblica da conquista
de Canaã esteve envolta em uma nuvem de dúvidas durante muitos anos. Como e
quando aconteceu este evento monumental são questões que continuam a prender a
atenção acadêmica e a criar controvérsia. Se aceitamos como factual a descrição
bíblica da conquista, estas questões não são difíceis de responder. Em alguns
casos, a conquista não foi completa (Juízes 1:27-36), o que levou a uma
desconfortável coabitação com a população nativa. Contudo, a Bíblia é clara no
sentido de que uma impressionante campanha militar resultou em uma violenta
incursão em Canaã (Josué 11:15-23).
Adicionalmente, a Bíblia apresenta
alguns critérios cronológicos sobre quando aconteceu a conquista. De acordo com
1 Reis 6:1, passaram-se 480 anos entre o Êxodo e o quarto ano do reinado de
Salomão – o ano em que ele começou a construir o templo. Podemos datar o reinado
de Salomão com segurança razoável em 971 a 931 a.C., o que situa o seu quarto
ano de reinado em 967 a.C. Estes números, portanto, sugerem que o Êxodo
aconteceu por volta de 1447 a.C. Admitindo os 40 anos de peregrinação anterior
à invasão de Canaã pelos israelitas, os passos iniciais da conquista ocorreram
cerca de 1407 a.C. Além disso, Juízes 11:26 fornece outro marco cronológico.
Este texto indica que os israelitas haviam ocupado Canaã durante 300 anos antes
do tempo de Jefté, que é comumente datado de 1100 a.C. Uma vez mais, usando
estes números, a conquista teria ocorrido por volta de 1400 a.C. (vede Bimson e
Livingston, 1987, 13[5]:42).
Desafios ao Registro Bíblico
Dada a informação acima, poderia
parecer que a questão da conquista é um assunto simples, com pouco espaço para
controvérsia. Mas não! Existem, primariamente, duas áreas de desacordo entre o
texto bíblico e os atuais modelos acadêmicos da conquista.
O Tempo da Conquista
Na virada do século, a data
biblicamente consistente de 1400 a.C. era geralmente aceita para a conquista.
Como regra, os estudiosos consideravam a Bíblia como o padrão para a verdade
histórica, embora a escola crítico-histórica, a qual questionava a integridade
das Escrituras, estivesse fazendo o seu marco acadêmico (vede Brantley, 1994).
Isto começou a mudar nos anos de 1930, quando John Garstang e William F.
Albright escavaram Jericó e Betim, respectivamente.
Inicialmente, tanto Garstang como
Albright sustentavam a data mais antiga da conquista (1400 a.C.). Contudo,
durante as escavações em Betim, que ele assumiu como a Betel bíblica, Albright
hesitou e finalmente passou para uma data mais recente para a conquista (c.
1250 a.C.; Albright, 1957, p. 13). Ele fez esta revogação porque atribuíra um espesso
nível de destruição em Betim, que datou de aproximadamente 1250 a.C., aos
israelitas invasores (embora a Bíblia não mencione Betel entre as cidades que
Israel destruiu; vede Livingston, 1988, 1[3]:14). Devido a esta evidência e
achados similares em outros sítios, unidos à influência penetrante de Albright,
a data de 1220 a 1230 a.C. para a conquista tem prevalecido desde os anos de
1950 (cf. Hester, 1962, p. 139; Stiebing, 1985, 11[4]:58-69).
As meticulosas e prolongadas
escavações de Kathleen Kenyon em Jericó (1952-1958) embaraçaram ainda mais
estas linhas cronológicas outrora claras. John Garstang encontrou evidência
biblicamente consistente nas ruínas de Jericó de que houvera uma violenta
conflagração naquele local por volta de 1400 a.C., a qual ele atribuía aos
israelitas. As conclusões de Kenyon, porém, contradiziam veementemente as
interpretações de Garstang. Ela datava este nível de destruição em 1550 a.C., e
disputava que não houvera nenhuma cidade com muralhas protetoras para os
israelitas destruírem em 1400 a.C. (Kenyon, 1957, p. 259). Adicionalmente, e em
harmonia com Garstang, ela não descobriu nenhuma evidência de atividade
ocupacional naquele sítio no século 13 a.C. – o período em que a maioria dos
estudiosos modernos acredita que a conquista realmente aconteceu. Por isso, as
conclusões de Kenyon não apoiavam nem a data antiga (1400 a.C.), nem a data recente
de uma conquista militar (1230-1220 a.C.).
O Método da Conquista
Estas discordâncias cronológicas
sobre a conquista geraram disputas metodológicas em relação a este evento. Como
exatamente Israel apareceu em Canaã? Conforme observado, a Bíblia indica que
houvera uma incursão militar em grande escala na Palestina. Este cenário
bíblico, porém, tem sido descartado por um crescente número de arqueólogos que
defendem que tal invasão israelita de Canaã é inconsistente com o registro
arqueológico (vede Silberman, 1992). Na verdade, alguns estudiosos argumentam
que não existe absolutamente nenhuma factualidade para a conquista descrita
biblicamente. Para eles, as histórias de cidades conquistadas (como Jericó)
eram embelezamentos de tradições pré-israelitas, que forneciam uma explicação
mitológica da origem de Israel na, e para o direito à terra (Cross, 1992,
8[5]:24).
Em consonância com esta visão,
William Dever, dirigindo-se a uma prestigiosa assembléia acadêmica, argumentou
que os eventos centrais na história de Israel – o Êxodo, a peregrinação no
deserto, a conquista militar, a entrega miraculosa de Deus de cidades cananéias
fortificadas, e a outorga da terra – não aconteceram assim de modo algum. Dever
concluiu que o relato da Bíblia neste respeito é simplesmente infundado e
errado (Shanks, 1987, 13[2]:54-55).
Entre esses estudiosos que mantêm
uma visão baixa da confiabilidade histórica da Bíblia, existem duas teorias
populares que explicam a aparição de Israel em Canaã. A primeira é o modelo da
“infiltração pacífica”, que é associada aos estudiosos alemães Albrecht Alt e
Martin Noth. Apelando para os registros egípcios antigos (p.e., as cartas de
Tell el-Amarna), eles concluíram que a colonização israelita de Canaã foi
devida a uma imigração gradual para a terra, não uma ofensiva militar. Alt e
Noth teorizaram ainda que os israelitas deviam ser pastores nômades que
lentamente se moveram para terra fixa a partir do deserto, procurando pastos
para os seus rebanhos. Após um longo período de coexistência desconfortável com
a população nativa, os israelitas eventualmente excederam, e destruíram, as
cidades-estados cananéias (Silberman, 1992, 2:25; vede Zertal, 1991). Esta
teoria da “infiltração pacífica” tem obtido popularidade e influência através
dos anos, mas está claramente em desacordo com o registro de Josué.
Segundo, os esforços combinados de
George Mendehall e Norman Gottwald introduziram e popularizaram a teoria da
“revolta camponesa” que, na realidade, redefine a origem étnica da nação
israelita. Este modelo sugere que não houve nenhuma conquista externa de Canaã;
ela foi um movimento de libertação nativo entre camponeses cananeus oprimidos
que viviam na zona campestre. Estes camponeses, que formavam o nível mais baixo
da ordem social altamente estratificada de sua cultura, se envolveram em uma
rebelião igualitária, derrubaram seus chefes urbanos, e tornaram-se
“israelitas”. Esta teoria, que repudia o cenário bíblico, tem seus sinceros
defensores que argumentam que é a mais compatível com os dados arqueológicos
(vede Shanks, 1987, 13[2]:55).
Problemas com as Teorias
Embora estas teorias anti-bíblicas
tenham adquirido popularidade em certos círculos, e seus advogados falem com
voz autoritária, elas têm algumas dificuldades significativas. Primeiro, estas
teorias devem explicar a tradição bíblica em contrário. Aderentes destas visões
argumentam que os dados arqueológicos – não a informação textual – devem ser
primários. Em harmonia com isto, as interpretações arqueológicas têm
precedência sobre, e em detrimento do texto bíblico. Contudo, permanece o fato
de que, ainda que se rejeite a sua inspiração divina, a Bíblia é uma testemunha
histórica antiga. Por virtude deste fato, ela deveria ser levada a sério como
qualquer outro documento da antiguidade. Varrer para o lado o relato bíblico
como uma “fraude piedosa” simplesmente não bastará.
Segundo, existem arqueólogos de
reputação que percebem que essas teorias são inconsistentes com a evidência.
Abraham Malamat, por exemplo, argumentou que a evidência arqueológica demonstra
que diversas cidades cananéias foram destruídas, e subsequentemente ocupadas,
pelos israelitas (1982, 8[2]:24-35). Adicionalmente, Yigael Yadin, falecido e
famoso arqueólogo, sugeriu que o quadro pintado pelas descobertas arqueológicas
é consistente com o retrato bíblico: cidades cananéias fortificadas foram
destruídas e substituídas por uma nova cultura (1982, 8[2]:19). Embora estes
arqueólogos estivessem/estejam comprometidos com uma data recente da conquista,
e admitissem alguns erros em detalhes bíblicos, suas interpretações da
evidência física apóiam o esboço geral da apresentação bíblica da conquista.
Assim, a evidência arqueológica em apoio às teorias da “infiltração pacífica”
ou da “revolta camponesa” não é tão conclusiva como alguns gostariam de sugerir.
Com efeito, Max Miller, da Emory University, opinou que a ampla variedade de
visões a respeito das origens israelitas na Palestina, com cada visão apelando
ao apoio arqueológico, ilustra que “... a evidência arqueológica é ambígua, ou
essencialmente neutra, sobre o assunto” (1987, 50:60). Em suma, a natureza
limitada da inquirição arqueológica proíbe uma rejeição dogmática do registro
bíblico acerca da conquista.
Evidências em favor da Historicidade Bíblica
À luz do precedente, devemos
perguntar: Existe algum apoio para que a conquista acontecesse quando e como a
Bíblia diz que aconteceu? Tendo em mente a natureza limitada da evidência
arqueológica, existe uma grande massa de dados que apóiam o relato bíblico.
Arqueólogos geralmente reconhecem a forte importância de inscrições antigas,
conforme evidenciado pela agitação sobre um fragmento de pedra inscrita achado recentemente
em Dan (vede Shanks, 1994; Wood, 1993). Dados artesanais (p.e., fragmentos de
cerâmica, equipamentos de guerra, arquitetura, etc.) tipicamente são
inconclusivos sobre questões históricas, e estão sujeitos a uma ampla variedade
de interpretações (Miller, 1987). Existe, porém, um corpo impressionante de
literatura antiga que dá apoio à descrição bíblica da conquista, a qual inclui
as seguintes.
Mapas Egípcios Antigos
A Bíblia fornece informação
específica a respeito das localidades em que os israelitas se acamparam no
estágio final da rota do Êxodo, logo antes de sua entrada em Canaã. Números 33
descreve em detalhes a rota norte transjordaniana que os israelitas tomaram
enquanto viajavam para o local em que miraculosamente passaram a vau o rio
Jordão. Diversos lugares são mencionados em sua jornada desde a região desolada
ao sul do Mar Morto até as planícies de Moabe: (1) Abarim; (2) Dibom-Gade; (3)
Almom-Diblataim; (4) região do monte Nebo; (5) Abel-Sitim; e (6) o rio Jordão.
A especificidade e precisão extraordinárias deste texto tornou-o vulnerável ao
criticismo.
Alguns historiadores críticos
sugerem que esta lista demonstra a imprecisão histórica dos escritores
bíblicos, visto que não existe nenhuma indicação arqueológica de que estas
cidades existiram nesse período. Por exemplo, esforços de escavação em Tell
Dhiban (a Dibom-Gade mencionada em Números 33:45b-46a) indicam que não havia
nenhuma cidade nesse sítio na Idade do Bronze Tardia II (c. 1400-1200 a.C.).
Embora alguns vestígios datando de aproximadamente 1200 a 1100 a.C. fossem
descobertos no cume do monte, não há nenhuma evidência de que uma cidade
existisse ali antes do nono século a.C. Isto tem levado alguns a concluir que
os “... escritores bíblicos nada sabiam sobre os eventos na Palestina antes do
décimo século a.E.C.” (antes da Era Comum [a.E.C.] é um modo religiosamente
neutro de se referir à história antes de Cristo [a.C.], atualmente empregado
por muitos estudiosos – nota do autor) (Gosta Ahlstrom, conforme citado em
Krahmalkov, 1993, 20[5]:55-62, 79).
Embora nenhuma evidência física
ainda tenha sido encontrada para confirmar esta localidade, há um impressionante
testemunho literário da sua presença neste período. Durante a Era do Bronze
Tardia (c. 1560-1200 a.C.), o Egito governou a Palestina. No curso de sua
jurisdição de 300 anos sobre esta região, o Egito mapeou exaustivamente a área,
inclusive as estradas principais para a Palestina. Entre os antigos mapas está
uma rota importante, continuamente usada através da Transjordânia, ligando o
Arabá às Planícies de Moabe. Três mapas parciais descrevendo esta estrada têm
se preservado. Embora nenhum mapa individual esteja completo, cada um fornece
informação suplementar, apresentando uma descrição razoavelmente completa desta
estrada. É interessante que estes mapas mencionam quatro paradas do sul ao
norte: Abarim-Dibom-Abel-Jordão – a ordem exata em que estes nomes aparecem na
Bíblia (Krahmalkov, 1994, 20[5]:57). Estes documentos egípcios antigos
corroboram a descrição bíblica.
A Estela de Merneptah
O famoso egiptólogo, William F.
Petrie, descobriu a Estela de “Israel” do rei Merneptah em Tebas, em 1896. Esta
estela (um monumento de pedra inscrito), que data de c. 1210 a.C., contém a
única referência extrabíblica existente a Israel no período pré-monárquico. A
estela contém um elogio poético que louva as façanhas militares de Merneptah
(vede Pritchard, 1958, p. 231). De especial interesse é o contexto em que
“Israel” é mencionado. A inscrição traz dois agrupamentos importantes de
localidades cuja destruição é atribuída a Merneptah. O primeiro é um grupo de
quatro cidades-estados: Canaã (nome egípcio de Gaza), Asquelom, Gezer e
Yeno’am. O segundo grupo, que aparece antes e depois destas cidades-estados
isoladas, lista os nomes de entidades nacionais, como Tehenu (Líbia), Hatti
(Hititas) e Kharu (uma designação geral para a Síria-Palestina; Wood, 1989).
É neste segundo grupo que aparece
o nome Israel, sugerindo que era considerado uma entidade nacional no nível dos
poderosos hititas. Em harmonia com isto, lá por volta de 1210 a.C., este
monumento egípcio dava a Israel uma medida de reputação internacional. A importância
desta implicação não pode ser superestimada. A data geralmente aceita para a
conquista é de cerca de 1230-1220 a.C. Contudo, a Estela de Merneptah implica
que em 1210 a.C. Israel estava bem estabelecido em Canaã, e era uma força
formidável para se enfrentar. Alguns objetores assinalam que a propósito
exclusivo da Estela de Merneptah era engrandecer a campanha militar deste rei,
e não deveria ser considerada como historicamente exata. Embora este fosse o
propósito da inscrição, o caso ainda é que Israel fora notado como uma força formidável em Canaã. Certamente, Merneptah teria
ganhado pouco prestígio orgulhando-se por conquistar um desunido e
insignificante bando de pastores nômades! A Estela de Merneptah é um poderoso
testemunho de que a conquista aconteceu quando a Bíblia diz que aconteceu (cf.
Archer, 1974, p. 181; Wood, 1991, 4:110).
As Cartas de Tell el-Amarna
Em 1887, um camponês egípcio
casualmente descobriu um grande depósito de tabuinhas de barro em Tell
el-Amarna. Datando de 1400-1370 a.C., essas tabuinhas estavam escritas em
cuneiforme acádico (escrita em formato de cunha) – a língua então aceita para
correspondência internacional. As tabuinhas eram cartas urgentes enviadas de
reis cananeus para o rei egípcio, solicitando assistência militar imediata para
lidar com ferozes invasores. Estas cartas também refletem uma receosa desunião
entre os vários reis cananeus, e uma ávida disposição em abandonarem a sua
aliança egípcia e tornarem-se politicamente afiliados aos invasores habiru ou ‘apiru (vede Pritchard, 1958, p. 276). Muitos estudiosos associam
os habiru aos hebreus bíblicos (cf.
Archer, 1974, pp. 271-279; Harrison, 1969, 318-322).
Assim, uma análise destes
documentos sugere que eles refletiam uma perspectiva cananéia da conquista
israelita. Existem alguns paralelos significativos entre a informação geral destas
cartas e a narrativa bíblica. Um comunicado de Megido mencionava que diversas
cidades localizadas na região de Arade, ao sul, já haviam caído aos invasores.
De acordo com Números 21:1-3, os israelitas destruíram muitas cidades nesta região
sul. Além disso, não havia sido encontrada nenhuma carta das primeiras cidades
destruídas durante a incursão israelita (p.e., Jericó, Gibeão, et al.).
Se os habiru mencionados nas cartas de Tell el-Amarna eram realmente os invasores
hebreus (e há boas razões para crer que eram), então estes documentos fornecem
confirmação secular à descrição bíblica da conquista, tanto cronológica como
metodicamente. Visto que estas cartas datam de 1400 a.C., elas sugerem que os passos
iniciais da conquista aconteceram no século 15, e não 13 a.C. Adicionalmente,
elas corroboram a visão de uma infiltração militar concentrada em Canaã. Em
ambos os casos, elas apóiam o registro bíblico da conquista.
Conclusão
Sem dúvida, as interpretações dos
dados arqueológicos e o texto bíblico continuarão a ocasionalmente entrar em
choque, primariamente porque a nova geração de arqueólogos bíblicos dá mais
importância a descobertas do que ao texto. Em harmonia com isto, na estimativa de
alguns, a arqueologia servirá para criticar, iluminar e corrigir a Bíblia, mas
a questão da confirmação bíblica não é mais uma preocupação geral (Davis,
1993). A evidência acima, contudo, demonstra que a arqueologia tem fornecido
sólida evidência em apoio à confiabilidade histórica da Bíblia.
Contudo, devemos sempre ter em
mente as limitações da inquirição arqueológica e a natureza muitas vezes
inconclusiva de sua evidência. Tais dados podem ser ambíguos, e sujeitos a uma
variedade de interpretações. Portanto, deveríamos ouvir com cuidadoso ceticismo,
quando as interpretações dos arqueólogos discordam da informação bíblica (vede
Brantley, 1993). Ademais, embora em muitos casos a confiabilidade histórica da
Bíblia tenha sido confirmada pela pá do arqueólogo, a falta de tal evidência
não prova que a Bíblia esteja errada. E o mais importante, devemos reconhecer
que, embora a Bíblia ofereça informação valiosa e historicamente exata, seu
propósito primário é proclamar a soberania de Deus, Que é o Senhor da história.
É um volume que afirma a atividade divina na história humana, cuja veracidade a
arqueologia é inadequada para julgar. Pela fé, reconhecemos que o mesmo Deus
Que tirou os israelitas do Egito, e lhes deu a terra prometida, ainda é o
Senhor soberano da nossa própria história – inclusive nestes tempos
preocupantes.
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Copyright
© 1994 Apologetics Press, Inc. All rights reserved.
Fonte:
Apologetics Press (www.apologeticspress.org)
Tradução: Rodrigo Reis de Faria
Meu sonho é um dia os escritores de artigos passem a usar o termo Canaã e não Palestina (termo usado a partir de Aélio). Mas no mais, concordo com os argumentos.
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