terça-feira, 14 de maio de 2013

Ressurreição: Fato ou Ficção?


Patrick Zuckeran

Introdução

O evento mais importante da história é a ressurreição de Jesus Cristo. É a evidência mais forte de que Jesus é o Filho de Deus. Este evento dá a homens e mulheres a esperança certa de vida eterna – uma esperança que não apenas nos dá alegria quando olhamos para o futuro, mas também nos fornece poderosas razões para vivermos hoje.

Ao longo dos séculos, porém, têm surgido estudiosos que tentam negar o relato da ressurreição. Nossas escolas estão cheias de livros de história que oferecem explicações alternativas para a ressurreição ou, em alguns casos, nem sequer mencionam este evento singular.

Neste ensaio, vamos fazer uma análise das evidências em favor da ressurreição e verificar se este evento é fato histórico ou ficção. Mas, primeiro, devemos estabelecer o fato de que Jesus Cristo foi um personagem histórico, e não uma lenda. Existem vários documentos históricos extremamente fiéis que testificam a respeito de Jesus. Primeiro, consideremos os próprios quatro Evangelhos. Os autores Mateus, Marcos, Lucas e João registraram fatos muito específicos dos eventos em torno da vida de Jesus, e a arqueologia tem confirmado a fidelidade do Novo Testamento. Centenas de fatos, como nomes de oficiais, localidades geográficas, moedas da época e datas de eventos, têm sido confirmadas. Sir William Ramsay, um dos maiores geógrafos do século 19, tornou-se firmemente convencido da fidelidade do Novo Testamento em conseqüência das evidências esmagadoras que descobriu durante suas pesquisas. Por esta causa, ele inverteu completamente o seu antagonismo contra o Cristianismo.

A evidência textual mostra decisivamente que os Evangelhos foram escritos e circularam durante o tempo de vida daqueles que testemunharam os eventos. Como há tantos nomes e lugares específicos mencionados, as testemunhas oculares poderiam ter facilmente desacreditado os escritos. O Novo Testamento nunca teria sobrevivido se os fatos tivessem sido inxatos. Estes fatos indicam que os Evangelhos são historicamente confiáveis e demonstram que Jesus é um personagem histórico. Para maiores informações sobre a fidelidade da Bíblia, confira o ensaio intitulado Authority of the Bible.*

Outro documento que apóia a historicidade de Jesus é a obra de Josefo, um historiador judeu potencialmente hostil. Ele registrou as Antiguidades – uma história dos judeus para os romanos – durante o tempo da vida de Jesus. Ele escreveu: “Ora, por esse tempo surgiu Jesus, um homem sábio – se é que podemos chamá-lo de homem”.(1) Josefo continua relatando outros detalhes específicos sobre a vida e morte de Jesus, os quais correspondem com o Novo Testamento. Historiadores romanos como Suetônio, Tácito e Plínio o Jovem também se referem a Jesus como um indivíduo historicamente real.

Os céticos geralmente desafiam os cristãos a provarem cientificamente a ressurreição. Devemos entender que o método científico baseia-se na demonstração de que algo é um fato por meio de observações repetidas do objeto ou evento. Portanto, o método é limitado a eventos que podem ser repetidos, e a objetos que podem ser observados. Eventos históricos não podem ser repetidos. Por exemplo, podemos observar repetidamente a criação do nosso sistema solar? A resposta óbvia é não, mas isto não significa que a criação do sistema solar não tenha acontecido.

Ao provar um evento histórico como a ressurreição, devemos considerar a evidência histórica. Até agora em nossa discussão, demonstramos que a crença no Jesus histórico do Novo Testamento certamente é razoável, e que o método científico não pode ser aplicado para provar um evento histórico. No restante deste ensaio, examinaremos os fatos históricos concernentes à ressurreição e veremos o que as evidências revelam.

Examinando as Evidências

Três fatos devem ser considerados quando investigamos a ressurreição: o túmulo vazio, a transformação dos apóstolos e a pregação da ressurreição originando-se em Jerusalém.

Examinemos primeiramente o caso do túmulo vazio. Jesus era um personagem bem conhecido em Israel. Seu lugar de sepultamento era conhecido por muitas pessoas. De fato, Mateus registra o local exato do túmulo de Jesus. Ele declara: “E José [de Arimatéia], tomando o corpo, envolveu-o num fino e limpo lençol, e o pôs no seu sepulcro novo” (Mateus 27:59-60). Marcos afirma que José era “um membro proeminente do Conselho” (Marcos 15:43).

Teria sido destrutivo para os escritores inventar um homem de tamanha proeminência, citá-lo especificamente, e designar o local do túmulo, visto que as testemunhas oculares teriam facilmente desacreditado as afirmações falaciosas dos autores.

Fontes judaicas e romanas testificam de um túmulo vazio. Mateus 28:12-13 declara especificamente que os principais dos sacerdotes inventaram a história de que os discípulos roubaram o corpo. Não haveria necessidade desta invenção se o túmulo não estivesse vazio. Os opositores da ressurreição devem explicar isto. Se o túmulo não estivesse vazio, a pregação dos apóstolos não teria durado um dia. Todas o que as autoridades precisariam fazer para por um fim ao Cristianismo seria mostrar o corpo de Jesus.

Juntamente com o túmulo vazio há o fato de que o corpo de Jesus nunca foi encontrado. Nem um registro histórico do primeiro ou segundo século foi escrito atacando a factualidade do túmulo vazio ou afirmando a descoberta do corpo. Tom Anderson, ex-presidente da Associação de Advogados da Califórnia, declara:

Assumamos que os relatos escritos das Suas aparições a centenas de pessoas sejam falsos. Quero propor uma questão. Com evento tão bem publicado, você não acha que seria razoável que um historiador, uma testemunha ocular, um antagonista, registrasse, para o tempo futuro, que ele havia visto o corpo de Cristo? ... O silêncio da história é gritante quando se trata do testemunho contra a ressurreição.(2)

Em segundo lugar, temos as vidas transformadas dos apóstolos. Está registrado nos Evangelhos que, enquanto Jesus estava sendo julgado, os apóstolos O abandonaram por medo. Contudo, 10 dos 11 apóstolos morreram como mártires, crendo que Cristo ressuscitou dos mortos. O que explica a sua transformação em homens dispostos a morrer pela sua mensagem? Deve ser um evento muito convincente para conseguir explicar isto.

Em terceiro lugar, os apóstolos começaram a pregar a ressurreição em Jerusalém. Isto é significativo, uma vez que esta é a mesma cidade em que Jesus foi crucificado. Esta era a cidade mais hostil em que pregar. Além disso, toda a evidência estava ali para que todos investigassem. Lendas lançam raízes em terras estrangeiras, ou séculos após o evento. Desacreditar tais lendas é difícil, uma vez que os fatos são difíceis de confirmar. Contudo, neste caso, a pregação ocorre na cidade do evento, imediatamente após o seu ocorrido. Cada fato possível poderia ter sido completamente investigado.

Qualquer um que estude a ressurreição deve explicar de algum modo estes três fatos.

Cinco Explicações Comuns

Ao longo do tempo, cinco explicações têm sido usadas para argumentar contra a ressurreição. Examinaremos estas explicações para verificar se são válidas.

A Teoria do Túmulo Errado

Os proponentes deste primeiro argumento declaram que, de acordo com os relatos do Evangelho, as mulheres visitaram o sepulcro de manhã cedo, enquanto ainda estava escuro. Devido à sua condição emocional e à escuridão, elas visitaram o túmulo errado. Arrebatadas de emoção por ver que estava vazio, elas se precipitaram em dizer aos discípulos que Jesus havia ressuscitado. Os discípulos, por sua vez, correram para Jerusalém para proclamar a ressurreição.

Existem vários erros graves nesta explicação. Primeiro, é extremamente duvidoso que os apóstolos não tivessem corrigido o erro das mulheres. O Evangelho de João fornece um relato detalhado sobre eles fazendo exatamente isto. Segundo, o local do túmulo era conhecido não apenas pelos seguidores de Cristo, mas também pelos seus opositores. Os Evangelhos deixam claro que o corpo foi sepultado no túmulo de José de Arimatéia, um membro do conselho judaico. Se o corpo ainda estivesse no túmulo enquanto os apóstolos começaram a pregar, as autoridades simplesmente teriam de ir ao túmulo certo, mostrar o corpo, e fazê-lo marchar pelas ruas. Isto teria acabado com a fé cristã de uma vez por todas. Lembre-se de que a pregação da ressurreição começou em Jerusalém, a quinze minutos de distância do lugar da crucificação e do túmulo. Estes fatores tornam esta teoria extremamente fraca.

A Teoria da Alucinação

Esta segunda teoria sustenta que a ressurreição de Cristo aconteceu apenas nas mentes dos discípulos. Dr. William McNeil articula esta posição em seu livro, A World History. Ele escreve:

As autoridades romanas em Jerusalém prenderam e crucificaram Jesus. ... Mas, logo em seguida, os desalentados apóstolos se reuniram em um cenáculo e subitamente sentiram novamente a presença reconfortante de seu mestre. Isto pareceu ser evidência absolutamente convincente de que a morte de Jesus sobre a cruz não havia sido o fim, mas o começo. ... Os apóstolos se emocionaram de excitação e tentaram explicar a todos que dessem ouvidos tudo o que havia acontecido.(3)

Esta posição é irreal por diversos motivos. Para que alucinações deste tipo aconteçam, os psiquiatras concordam que diversas condições devem existir. Contudo, esta situação não era conducente a alucinações. Aqui vão diversos motivos. Alucinações geralmente ocorrem com pessoas que são imaginativas e de natureza nervosa. Contudo, as aparições de Jesus ocorreram a uma variedade de pessoas. Alucinações são subjetivas e individuais. Duas pessoas não têm a mesma experiência. Neste caso, mais de quinhentas pessoas (1 Coríntios 15) têm o mesmo relato. Alucinações ocorrem apenas em momentos e lugares particulares e estão associadas aos eventos. As aparições da ressurreição ocorrem em muitos ambientes diferentes, e em ocasiões diferentes. Finalmente, alucinações desta natureza ocorrem àqueles que querem intensamente crer. Contudo, vários deles, tais como Tomé e Tiago, o meio-irmão de Jesus, eram hostis às novas da ressurreição.

Se alguém continua argumentando em favor desta posição, mesmo assim deverá explicar o túmulo vazio. Se os apóstolos apenas imaginassem a ressurreição em sua pregação, tudo o que as autoridades precisariam fazer era mostrar o corpo, e isto teria acabado com o sonho dos apóstolos. Estes fatos tornam estas duas teorias extremamente improváveis.

A Teoria do Desmaio

Uma terceira teoria esposa que Jesus nunca morreu na cruz, mas apenas desmaiou e foi equivocamente considerado morto. Depois de três dias Ele reviveu, saiu do túmulo, e apareceu aos Seus discípulos, os quais acreditaram que Ele havia ressuscitado dos mortos. Esta teoria foi desenvolvida no começo do século dezenove, mas hoje tem sido completamente abandonada por diversos motivos.

Primeiro, é uma impossibilidade física que Jesus pudesse ter sobrevivido às torturas da crucificação. Segundo, os soldados que crucificaram Jesus eram especialistas em executar esse tipo de pena de morte. Além disso, eles tomaram diversas precauções para assegurar que Ele estivesse realmente morto. Eles enfiaram uma lança em Seu lado. Quando sangue e água saem separadamente, isto indica que as células do sangue começaram a se separar do plasma – o que acontece apenas quando o sangue pára de circular. Ao decidir quebrar as pernas dos criminosos (a fim de apressar o processo de morte), eles examinaram cuidadosamente o corpo de Jesus e descobriram que Ele já estava morto.

Após ser descido da cruz, Jesus foi coberto com mais de trinta quilos de especiarias e embalsamado. É irracional crer que, após três dias, sem comida nem bebida, Jesus revivesse. Ainda mais difícil de acreditar é que Jesus pudesse mover uma pedra de duas toneladas, subjugar os guardas, e depois andar várias milhas até Emaús. Ainda que Jesus tivesse feito isto, Sua aparição aos discípulos como meio morto e em desesperada necessidade de atenção médica não os teria incitado a adorarem-nO como Deus.

No século 19, David F. Strauss, um opositor do Cristianismo, pôs fim a qualquer esperança nesta teoria. Embora não cresse na ressurreição, ele concluiu que esta era uma teoria muito estranha. Ele disse:

É impossível que um ser que havia escapado meio morto do sepulcro, arrastando-se fraco e doente, precisando de tratamento médico, necessitando de curativos, de recuperação e descanso, e que, finalmente, ainda se submetesse aos seus sofrimentos, pudesse ter dado aos discípulos a impressão de que era um Vencedor sobre a morte e a sepultura, o Príncipe da vida – uma impressão que estaria na base de seu futuro ministério.(4)

A Teoria do Corpo Roubado

Este quarto argumento mantém que autoridades judaicas e romanas roubaram o corpo ou o moveram para salvaguardá-lo. É inconcebível pensar nisto como uma possibilidade. Se eles tivessem o corpo, por que precisariam acusar os discípulos de roubá-lo? (Mateus 28:11-15). Em Atos 4, as autoridades judaicas ficaram enfurecidas e fizeram tudo o que podiam para impedir a difusão do Cristianismo. Por que os discípulos enganariam o seu próprio povo para que acreditassem em um falso Messias, quando sabiam que este engano significaria as mortes de centenas de seus amigos crentes? Se realmente soubessem onde estava o corpo, eles poderiam tê-lo exposto, e acabado com a fé que lhes causava tantos problemas e embaraços. Durante toda a pregação dos apóstolos, as autoridades nunca tentaram refutar a ressurreição mostrando um corpo. Esta teoria tem pouco mérito.

A Teoria de que os Soldados Adormeceram

Até agora temos estudado as evidências da ressurreição. Examinamos quatro teorias usadas na tentativa de invalidar este milagre. A análise cuidadosa revelou que as teorias foram inadequadas para refutar a ressurreição. A quinta e mais popular teoria existe desde o dia da ressurreição e ainda é crida por muitos opositores do Cristianismo. Mateus 28:12-13 articula esta posição.

E, congregados os príncipes dos sacerdotes com os anciãos, e tomando conselho entre si, deram muito dinheiro aos soldados, dizendo: “Dizei: Vieram de noite os seus discípulos e, dormindo nós, o furtaram.

Muitos têm se questionado por que Mateus registra isso e, em seguida, não o refuta. Talvez seja porque esta explicação fosse tão absurda que ele não visse a necessidade de fazê-lo.
Esta explicação continua sendo uma impossibilidade por diversos motivos. Primeiro, se os soldados estavam dormindo, como sabiam que foram os discípulos que roubaram o corpo? Segundo, parece fisicamente impossível que os discípulos passassem pelos soldados e em seguida movessem uma pedra de duas toneladas em completo silêncio. Certamente, os guardas teriam ouvido alguma coisa.

Terceiro, o túmulo estava protegido por um selo romano. Qualquer que movesse a pedra romperia o selo – um crime punido com a morte. O desânimo e a covardia dos discípulos tornam difícil de acreditar que eles repentinamente se fizessem corajosos a ponto de enfrentar um destacamento de soldados, roubar o corpo, e em seguida mentir sobre a ressurreição, quando, no fim das contas, enfrentariam uma vida de sofrimento e morte pela sua mensagem inventada.

Quarto, os guardas romanos não dormiriam, tendo um dever tão importante. Havia penalidades por se fazer isto. Os discípulos precisariam tê-los subjugado - uma cena bastante improvável.

Finalmente, no Evangelho de João as roupas mortuárias foram encontradas “estavam no chão, e o lenço, que tinha estado sobre a cabeça de Jesus. O lenço não estava com os lençóis, mas enrolado num lugar à parte” (20:6, 7). Não havia tempo suficiente para os discípulos passarem pelos guardas, rolarem a pedra, desenfaixarem o corpo, enfaixarem-no em suas faixas, e dobrarem ordenadamente o lenço à parte dos lençóis de linho. Em um roubo, os homens teriam arremessado as vestes em desordem e fugido com medo de serem presos.

Conclusão: Implicações Monumentais

Estas cinco teorias explicam inadequadamente o túmulo vazio, a transformação dos apóstolos e o nascimento do Cristianismo na cidade da crucificação. A conclusão que devemos considerar seriamente é de que Jesus ressuscitou da sepultura. As implicações disto são monumentais.

Primeiro, se Jesus ressuscitou dos mortos, então o que Ele disse sobre Si mesmo é verdade. Ele afirmou: “Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que morra, viverá” (João 11:25). Ele também disse: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (João 14:6). A vida eterna é encontrada somente por meio de Jesus Cristo. Qualquer crença religiosa que contradiga isto deve ser falsa. Todos os líderes religiosos foram enterrados em um sepulcro. Seus túmulos tornaram-se lugares de adoração. O local do túmulo de Jesus é desconhecido, porque está vazio  seu corpo não está lá. Não havia necessidade de transformar em santuário um túmulo vazio.

Segundo, Paulo escreve em 1 Coríntios 15:54, “a morte foi tragada na vitória”. A morte física não é o fim  a vida eterna com o nosso Senhor aguarda a todos os que nEle confiam, porque Jesus venceu a morte.

Referências

1. Josephus, Antiquities xviii. 33. (Early second Century).
2. Josh McDowell, The Resurrection Factor (San Bernadino, Calif.: Here's Life Publishers, 1981), p. 66.
3. William McNeil, A World History (New York: Oxford University Press, 1979), p. 163.
4. David Strauss, The Life of Jesus for the People , vol. 1, 2nd edition (London: Williams and Norgate, 1879), p. 412.

Para Leituras Adicionais

Craig, William Lane. Apologetics: An Introduction. Chicago: Moody Press, 1984.
Geisler, Norman. When Skeptics Ask. Wheaton, Ill.: Victor Press, 1989.
Greenleaf, Simon. The Testimony of the Evangelists; The Gospels Examined by the Rules of Evidence. Grand Rapids: Kregal Publications, 1995.
Little, Paul. Know Why You Believe. Downers Grove, Ill.: InterVarsity Press, 1988.
McDowell, Josh. Evidence That Demands a Verdict. San Bernadino, Calif.: Here's Life Publishers, 1979.
The Resurrection Factor. San Bernardino, Calif.: Here's Life Publishers, 1981.
McNeill, William. A World History, Third Edition. New York: Oxford University Press, 1979.
Montgomery, John, ed. Evidence for Faith. Dallas: Probe Books, 1991.
Morison, Frank. Who Moved the Stone? Grand Rapids: Zondervan Publishing, 1958.
Strauss, David. The Life of Jesus for the People. Volume 1, Second Edition. London: Williams and Norgate, 1879.

©1997 Probe Ministries.

* Sem tradução.

Fonte: Probe Ministries (www.probe.org)
Tradução: Rodrigo Reis de Faria

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