quinta-feira, 9 de maio de 2013

A Confiabilidade Histórica dos Evangelhos

Patrick Zuckeran


Diferenças entre os Quatro Evangelhos


Os céticos criticam os Evangelhos – os quatro primeiros livros do Novo Testamento – como se fossem mais de natureza lendária do que histórica. Eles apontam supostas contradições entre Mateus, Marcos, Lucas e João. Argumentam também que os Evangelhos foram escritos séculos depois do tempo de vida das testemunhas oculares. A data tardia dos escritos permitiu que lendas e exageros proliferassem - dizem eles.

Os Evangelhos são históricos ou míticos?

O primeiro desafio a ser tratado é como explicar as diferenças entre os quatro Evangelhos. Cada um deles é diferente em natureza, conteúdo e nos fatos que incluem ou excluem. A razão das variações é que cada autor escreveu para uma audiência diferente, e a partir de sua própria e exclusiva perspectiva. Mateus escreveu para uma audiência judaica, a fim de provar-lhes que Jesus é realmente o seu Messias. É por isso que Mateus inclui muitos dos ensinos de Cristo e faz várias referências a profecias do Antigo Testamento. Marcos escreveu para uma audiência grega, ou gentia, a fim de provar que Jesus é o Filho de Deus. Por esta razão, ele faz o seu argumento enfocando os eventos da vida de Cristo. Seu evangelho move-se rapidamente de um evento para o outro, demonstrando o senhorio de Cristo sobre toda a criação. Lucas escreveu a fim de fornecer um relato histórico acurado da vida de Jesus. João escreveu após refletir por muitos anos em seu encontro com Cristo. Com esse entendimento, próximo do fim de sua vida, João se assentou e escreveu o mais teológico de todos os evangelhos.

Deveríamos esperar algumas diferenças entre quatro relatos independentes. Se fossem idênticos, suspeitaríamos da colaboração dos escritores entre si. Em razão de suas diferenças, os quatro Evangelhos na verdade nos dão uma representação mais completa e rica de Jesus.

Vou lhe dar um exemplo. Imagine que quatro pessoas escrevessem uma biografia sobre a sua vida: seu filho, seu pai, um colega de trabalho e um bom amigo. Cada um enfocaria aspectos diferentes da sua vida e escreveria de uma perspectiva exclusiva. Um escreveria sobre você como pai, o outro como um filho crescendo, o outro como um profissional, e o outro como um companheiro. Cada um poderia incluir diferentes histórias ou ver o mesmo evento de um ângulo diferente, mas suas diferenças não significam que eles estejam errados. Quando colocássemos os quatro relatos juntos, teríamos um quadro mais rico de sua vida e caráter. É isso que acontece nos Evangelhos.

Portanto, reconhecemos que as diferenças não significam necessariamente erros. Os céticos têm feito alegações de erros por séculos, contudo a vasta maioria das acusações já foi respondida. O estudioso do Novo Testamento, Dr. Craig Blomberg, escreve: “A despeito de dois séculos de investida cética, é justo dizer que todas as supostas inconsistências entre os Evangelhos têm recebido, no mínimo, soluções plausíveis”.(1) Outro estudioso, Murray Haris, enfatiza: “Mesmo nesse caso, a presença de discrepâncias em detalhes circunstanciais não é prova de que o fato central não seja histórico”.(2) Os quatro Evangelhos nos dão um relato complementar, não contraditório.

A Data dos Escritos do Novo Testamento: Evidência Interna


Os críticos afirmam que os Evangelhos foram escritos séculos depois do tempo de vida das testemunhas oculares. Isto permitiria que mitos sobre a vida de Jesus proliferassem. Será que os Evangelhos foram escritos por testemunhas oculares – tal como afirmam – ou foram escritos séculos depois? Os fatos históricos parecem constituir um forte argumento em favor de uma data no primeiro século.

O ministério de Jesus foi de 27 a 30 a.D. O famoso estudioso do Novo Testamento, F. F. Bruce, fornece forte evidência de que o Novo Testamento foi concluído por volta de 100 a.D.(3) A maioria dos escritos do Novo Testamento foram completados de vinte a quarenta anos antes disso. Os Evangelhos são tradicionalmente datados da seguinte maneira: acredita-se que Marcos foi o primeiro evangelho escrito, por volta de 60 a.D. Mateus e Lucas vêm em seguida, e foram escritos entre 60 e 70 a.D.; João é o último evangelho, escrito entre 90 e 100 a.D.

A evidência interna apoia estas datas antigas por diversos motivos. Os primeiros três Evangelhos profetizaram a queda do Templo de Jerusalém, que aconteceu em 70 a.D. Contudo, o cumprimento não é mencionado. É estranho que estes três Evangelhos predigam este evento fundamental, mas não o registrem acontecendo. Por que não mencionam um marco profético tão importante? A explicação mais plausível é que isto ainda não havia acontecido no tempo em que Mateus, Marcos e Lucas foram escritos.

No livro de Atos, o Templo representa um papel central na nação de Israel. Lucas escreve como se o Templo fosse parte importante da vida judaica. Ele também termina Atos com uma nota estranha: Paulo vivendo sob prisão domiciliar. É estranho que Lucas não registre a morte de seus dois personagens principais – Pedro e Paulo. A razão mais plausível para isto é que Lucas terminou de escrever Atos antes do martírio de Pedro e de Paulo, em 64 a.D. Um ponto importante a destacar é que o Evangelho de Lucas precede Atos, apoiando ainda mais a datação tradicional de 60 a.D. Além disso, a maioria dos estudiosos concorda que Marcos precede Lucas – tornando o Evangelho de Marcos ainda mais antigo.

Finalmente, a maioria dos estudiosos do Novo Testamento acredita que as epístolas de Paulo foram escritas de 48 a 60 a.D. O perfil da vida de Jesus dado por Paulo se encaixa com o dos Evangelhos. 1 Coríntios é um dos livros menos disputados com respeito a sua datação e autoria paulina. No capítulo 15, Paulo resume o evangelho e reforça a premissa de que este é o mesmo evangelho pregado pelos apóstolos. Ainda mais convincente é que Paulo cita o Evangelho de Lucas em 1 Timóteo 5:18 – mostrando-nos que o Evangelho de Lucas estava realmente completo durante o tempo de vida de Paulo. Isto moveria o tempo da conclusão do Evangelho de Lucas para junto de Marcos e Mateus.

A evidência interna apresenta um forte argumento em favor da datação antiga dos Evangelhos.

A Data dos Evangelhos: Evidência Externa


Será que os Evangelhos foram escritos por testemunhas oculares dos eventos, ou só foram registrados séculos depois? Assim como a evidência interna, a evidência externa também apoia uma data no primeiro século.

Felizmente, os estudiosos do Novo Testamento possuem uma enorme quantidade de manuscritos antigos como evidência. A evidência documentária em favor do Novo Testamento ultrapassa em muito qualquer outra obra de seu tempo. Temos mais de 5.000 manuscritos, e muitos são datados de poucos anos após a vida de seus autores.

Eis aqui alguns documentos fundamentais. Um manuscrito importante é o Papiro Chester Beatty. Contém a maior parte dos escritos do Novo Testamento, e data de aproximadamente 250 a.D.

O Papiro Bodmer contém a maior parte de João, e data de 200 a.D. O Papiro Rylands é outro que foi encontrado no Egito, e que contém um fragmento de João, datando de 130 a.D. A partir deste fragmento, podemos concluir que João foi completado bem antes de 130 a.D. porque, não apenas o evangelho teve de ser escrito, mas teve de ser copiado manualmente e fazer o seu caminho da Grécia até o Egito. Como a vasta maioria dos estudiosos concorda que João é o último evangelho escrito, podemos afirmar a sua data no século primeiro, juntamente com os outros três, com maior segurança.

Uma evidência final provém dos Rolos do Mar Morto (Caverna 7). Jose Callahan descobriu um fragmento do Evangelho de Marcos e datou-o como tendo sido escrito em 50 a.D. Ele também descobriu fragmentos de Atos e outras epístolas, datando-os como tendo sido escritos pouco depois de 50 a.D.(4)

Outra linha de evidência são os escritos dos pais da igreja. Clemente de Roma enviou uma carta à igreja de Corinto em 95 a.D., na qual citou os Evangelhos e outras porções do Novo Testamento. Inácio, bispo de Antioquia, escreveu uma carta antes de seu martírio em Roma, em 115 a.D., citando todos os Evangelhos e outras epístolas do Novo Testamento. Policarpo escreveu aos filipenses em 120 a.D. e citou os Evangelhos e epístolas do Novo Testamento. Justino Mártir (150 a.D.) cita João 3. Os pais da igreja do começo do segundo século estavam familiarizados com os escritos dos apóstolos e citavam-nos como Escritura inspirada.

A datação antiga é importante por dois motivos. Quanto mais próximo um registro histórico está da data do evento, é mais provável que o registro seja exato. A datação antiga permite que testemunhas oculares ainda estivessem vivas quando os Evangelhos estavam circulando, podendo atestar a sua exatidão. Os apóstolos geralmente apelam para o testemunho da multidão hostil, apontando também para o conhecimento que tinha dos fatos (Atos 2:22, 26:26). Além disso, o tempo é breve demais para que lendas se desenvolvam. Os historiadores estão de acordo que leva aproximadamente duas gerações, ou oitenta anos, para que relatos lendários se estabeleçam.

A partir da evidência, podemos concluir que os Evangelhos foram realmente escritos pelos autores a que são atribuídos.

Quão Confiável era a Tradição Oral?


Há pouco defendi a datação antiga dos Evangelhos. Apesar desta datação antiga, existe um lapso de tempo de vários anos entre a ascensão de Jesus e o registro dos Evangelhos. Existe um período durante o qual os relatos do evangelho foram confiados à memória pelos discípulos, e transmitidos oralmente. A questão que devemos fazer é: A tradição oral foi memorizada e transmitida fielmente? Os céticos afirmam que a memória e a tradição oral não podem preservar fielmente os relatos de pessoa para pessoa por muitos anos.

A evidência mostra que em culturas orais, onde a memória tem sido treinada durante gerações, a memória oral pode preservar fielmente e transmitir muita informação. Deuteronômio 6:4-9 revela-nos o quanto a instrução e a memória oral do ensino divino eram enfatizados na cultura judaica. É um fato bem conhecido que os rabinos possuíam o Antigo Testamento e grande parte da lei oral confiados à memória. Os judeus colocavam um alto valor na memorização de qualquer registro que refletisse a Escritura inspirada e a sabedoria de Deus. Estudei sob um professor grego que possuía os evangelhos memorizados palavra por palavra. Em uma cultura onde isto fosse praticado, as habilidades de memorização seriam bem mais avançadas em comparação com a nossa hoje. O estudioso do Novo Testamento, Darrell Bock, declara que a cultura judaica era “uma cultura de memória”.(5)

Rainer Reisner apresenta seis razões principais pelas quais a tradição oral preservou fielmente os ensinos de Jesus.(6) Primeiro, Jesus usou a prática dos profetas do Antigo Testamento de proclamar a palavra de Deus, a qual exigia preservação exata do ensino inspirado. Segundo, as apresentações de Jesus como Messias reforçariam entre os Seus seguidores a necessidade de preservar Suas palavras fielmente. Terceiro, noventa por cento dos ensinamentos e ditos de Jesus usam métodos mnemônicos semelhantes aos que são usados na poesia hebraica. Quarto, Jesus treinou Seus discípulos para que ensinassem Suas lições mesmo enquanto Ele estava na terra. Quinto, os meninos judeus eram educados até os doze anos, por isso os discípulos provavelmente sabiam ler e escrever. Finalmente, assim como os mestres judeus e gregos reuniam discípulos, Jesus reuniu e treinou os Seus para que prosseguissem após a Sua morte.

Quando se estudam os ensinos de Jesus, percebe-se que Seus ensinos e ilustrações são fáceis de memorizar. Pessoas no mundo inteiro reconhecem de imediato a história do Bom Samaritano, do Filho Pródigo, e a Oração do Senhor.

Sabemos também que a igreja preservou os ensinamentos de Cristo na forma de hinos que eram do mesmo modo fáceis de memorizar. O resumo do evangelho por Paulo em 1 Coríntios 15 é um bom exemplo disto.

Assim, podemos ter confiança de que a tradição oral preservou fielmente os ensinos e os eventos da vida de Jesus até que fossem registrados poucos anos depois.

A Transmissão do Texto dos Evangelhos


Quando falo com muçulmanos ou mórmons, geralmente chegamos a um ponto da discussão em que fica claro que a Bíblia contradiz sua posição. Então a afirmação deles, assim como a de muitos céticos, é de que a Bíblia não foi transmitida fielmente, e que foi corrompida pela igreja. Com respeito aos Evangelhos, será que temos uma cópia exata dos textos originais, ou será que foram corrompidos?

Anteriormente, mostramos que os Evangelhos foram escritos no primeiro século, dentro do tempo de vida das testemunhas oculares. Estas testemunhas, tanto amigáveis como hostis, escrutinaram os relatos em busca de uma exatidão.

Portanto, os escritos originais eram exatos. Contudo, não temos os manuscritos originais. O que temos são cópias de cópias de cópias. Será que estas são exatas, ou será que foram adulteradas? Conforme visto antes, temos 5.000 manuscritos gregos do Novo Testamento. Quando incluímos as citações dos pais da igreja, manuscritos de outras traduções antigas, como a Vulgata Latina, o texto etíope, e outros, o total chega a mais de 24.000 textos antigos. Com tantos textos antigos, alterações significativas deveriam ser fáceis de localizar. Porém, aqueles que acusam o Novo Testamento de ser corrompido não produziram tal evidência. Isto é significativo, porque deveria ser fácil com tantos manuscritos disponíveis. A verdade é que o grande número de manuscritos confirma a preservação e transmissão fiel dos escritos do Novo Testamento.

Embora possamos ter confiança em uma cópia exata, temos sim discrepâncias textuais. Existem algumas passagens com leituras variantes de que não temos certeza. Contudo, as diferenças são menores e não afetam nenhuma doutrina teológica importante. A maior parte tem a ver com a estrutura de sentenças, vocabulário e gramática. Estas coisas de modo algum afetam alguma doutrina importante.

Aqui vai um exemplo. Em nossas bíblias, Marcos 16:9-20 é debatido quanto a se fazia parte dos escritos originais. Embora pessoalmente eu não creia que esta passagem fizesse parte do texto original, sua inclusão não afeta qualquer ensino importante do Cristianismo. Ele declara que Cristo ressuscitou, apareceu aos discípulos, e os comissionou a pregar o evangelho. Isto é ensinado em outra parte.*

As outras discrepâncias são de natureza semelhante. Os estudiosos do grego concordam que temos uma cópia muito fiel do original. Westcott e Hort declaram que temos uma cópia 98,33% fiel ao original.(7) A. T. Robertson deu uma cifra de 99% de fidelidade ao original.(8) Como o historiador Sir Fredric Kenyon nos assegura, “... a última base para qualquer dúvida de que as Escrituras chegaram até nós substancialmente tal como foram escritas agora estão removidas. Tanto a autenticidade como a integridade geral dos livros do Novo Testamento podem ser consideradas como finalmente estabelecidas”.(9)

Milagres Desacreditam os Evangelhos?


Os céticos questionam a exatidão dos Evangelhos em razão dos milagres. Contudo, esta é uma questão de cosmovisões. Aqueles que mantêm uma cosmovisão naturalista não acreditam que exista um criador onipotente. Tudo o que existe é energia e matéria. Logo, milagres são impossíveis. Assim, a conclusão deles é de que os relatos de milagres nos Evangelhos são exageros ou mitos.

Aqueles que mantêm uma cosmovisão teísta podem aceitar os milagres à luz da nossa compreensão a respeito de Deus e de Cristo. Deus pode intervir no tempo e no espaço e alterar as regularidades da natureza ainda mais que os humanos finitos podem em escala muito menor. Se Jesus é o Filho de Deus, podemos esperar que Ele realize milagres para confirmar Suas reivindicações de que é divino. Mas não é nas cosmovisões que isto acaba. Precisamos também dar uma boa olhada nos fatos históricos.

Conforme visto anteriormente, os Evangelhos foram escritos por testemunhas oculares dos eventos da vida de Cristo. A datação antiga indica que as testemunhas estavam vivas quando os Evangelhos estavam circulando, e poderiam atestar sua exatidão. Os apóstolos geralmente apelavam para o testemunho da multidão hostil, apontando também o conhecimento que tinha dos fatos (Atos 2:22, Atos 26:26). Portanto, se houvesse algum exagero, ou se fosse contada alguma história sobre Cristo que não fosse verdadeira, as testemunhas oculares poderiam ter facilmente desacreditado os relatos dos apóstolos. Lembre-se de que eles começaram pregando em Israel, nas mesmas cidades e durante o tempo de vida das testemunhas. Os judeus eram cuidadosos em registrar relatos históricos exatos. Muitos inimigos da igreja primitiva estavam procurando meios de desacreditar o ensino dos apóstolos. Se o que os apóstolos diziam não fosse verdade, os inimigos teriam reclamado e os Evangelhos não teriam alcançado tanta credibilidade.

Existem também fontes não-cristãs que atestam os milagres de Cristo. Josefo escreve: “Ora, surgiu por esse tempo Jesus, um homem sábio - se é lícito chamá-lo de homem, pois ele foi autor de obras maravilhosas, um mestre dos homens que recebem a verdade com prazer. Ele atraiu a si muitos judeus e muitos gentios”. O Talmude judaico, escrito no século quinto a.D., atribuiu os milagres de Jesus a feitiçaria. Os opositores do Evangelho não negam que Ele fez milagres; apenas apresentam explicações alternativas para eles.

Finalmente, o poder de Cristo sobre a criação é sumamente revelado na ressurreição. A ressurreição é um dos eventos mais bem atestados na história. Para um estudo completo, leia o artigo Resurrection: Fact or Fiction.**

Referências


1. Craig Blomberg, The Historical Reliability of the Gospels, (Downers Grove, Ill.: InterVarsity Press, 1987), 10.

2. Ibid., 9.

3. F.F. Bruce, The New Testament Documents: Are They Reliable? 5th ed. (Downers Grove: InterVarsity Press, 1983), 14.

4. Norman Geisler, Baker Encyclopedia of Christian Apologetics, (Grand Rapids, Mich.: Baker Books, 2002), 530.

5. Michael Wilkins and J.P. Moreland, Jesus Under Fire, (Grand Rapids, Mich.: Zondervan Publishing, 1995), 80.

6. Blomberg, The Historical Reliability of the Gospels, 27-28.

7. Geisler, 474.

8. Ibid.

9. Citado por Norman Geisler, General Introduction to the Bible, (Chicago: Moody Press, 1986), 405.

© 2004 Probe Ministries

* Pessoalmente, não concordo com o autor do artigo neste ponto, pois, se a legitimidade desta passagem (Marcos 16:9-20) é discutida, a questão é, no mínimo, controversa, e existem argumentos tanto do lado daqueles que defendem a sua ilegitimidade, como do lado dos que afirmam que ela realmente pertence a Marcos, e sem a mesma o respectivo evangelho terminaria abrupta e sombriamente - ao passo que os outros três evangelhos todos terminam com o relato da ressurreição de Cristo (nota do tradutor).

** Aguarde tradução de artigo sobre o tema (nota do tradutor).


Fonte: Probe Ministries (http://www.probe.org)

Tradução: Rodrigo Reis de Faria


5 comentários:

  1. .....ADONAI seja contigo Rodrigo, agora sou frenquentador oficial desse blog heim, abraços......

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  2. ....ótimo Rodrigo, ÓTIMO!!!!!!!!!!!!

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  3. ....Já comecei ler o livro do ARTHUR W PINK, Rodrigo ele foi um gigante da FÉ!!!!!!!!, ótimo livro viu!

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  4. Acho que quando alguém se refere a Bíblia como mito ou lendária, é porque seus relatos e acontecimentos ficaram na época em que foram escritos. Deuses, semideuses, milagres, manipulação do tempo e elementos da natureza, ressurreição de pessoas mortas e etc, tudo está preso dentro de uma literatura, ainda que original.

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  5. Excelente artigo. Muito esclarecedor.

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